30.5.06

Sapatos 'novos'





13:15
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Conectado

Algumas coisas na vida são engraçadas... Na verdade, pensando de maneira mais racional, a vida é engraçada, cômica, hilária, alegre...

O valor que esta alma dar as coisas, as opiniões alheias, as vidas privadas, devem ser repensadas, ressentidas, resignificadas em seu mundinho pessoal.

A vida, que é um palco circense, recruta pessoas para interpretarem um dos papéis, talvez, mais importantes de seu cenário: o palhaço. Indivíduo que sana dores, cria amores, faz-se presente, faz-se decente, acredita no viver. Ser comediante, perante a vida, é seguir o curso do rio, é nadar a favor da correnteza, é descer uma ladeira, correndo, gritando, nu e insano, sem se preocupar com o que fulano pensa ou com o que cicrano fala. Apenas viver, apenas sentir, apenas sorrir.

Como diz uma outra alma: "Dê um sorriso das 'coisas fáceis' que fazem bem" e assim desejando viver, meio caminho andado nesta trajetória, um sorriso (coisa fácil) é essencial. A imagem destas letras relembra o êre escondido em cada um de nós. E em nós, urgente, o belo, o colorido, o infantil quer brotar, chamando a todos para o lado bom que foi deixado por muitos lá no início do tempo, das horas, dos minutos, segundos, milésimos... da vida: ser criança!

Sapatos novos, coloridos, alegres evocam instantaneamente o que mais natural há no homem, que é sorrir. E desta forma, lembrar do trecho daquela música, 'Sapato Velho', talvez sirva apenas para rir, pois o calçado da canção implica condições por conta de sua senilidade. Estes sapatos novos, eternamente jovens, a depender do cuidado que cada coração tiver, serão motivos de caminhadas ao vento, para uma vida nova, repensada, resignificada e que poderá ser revivida...

E a frase 'talvez eu seja simplesmente como um sapato velho, mas ainda sirvo se você quiser, basta você me calçar que eu aqueço o frio dos seus pés' não seja possível. E os sapatos novos sempre existirão, intactos. Sempre servirão, confortáveis. Sempre aquecerão, suaves, pois nunca foram retirados. E lembrar de que eles estão nos pés, sempre calçados, só depende desta alma... Sempre!!!

Senha: Caminhar 'always'
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13:38

28.5.06

Sobre isto...



16:05
Senha pública
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Após um breve tempo, aqui esta alma retorna e dentro de seu mundinho, reflexões novas se fizeram presentes. 'Ele pensa, pensa, pensa... pensa mais do que faz!' e com esta frase se definiu este homem. Talvez sim, talvez não... Mas esta alma segue. Contente com seus padrões, simbolismos, comportamentos e acima de tudo, relações.

Relações com o mundo, com o outro, consigo mesmo... E destas relações nasceram análises e aqui se expõe o que se viu superfialmente de alguém muito especial, que de seus jeitos e trejeitos, amando e 'desamando', se fez perene!

Chega-se e faz-se sentir assim:
Toc toc...
As batidas continuam.
Ela sempre abre a porta com um sorriso largo, típico, encantador e suas únicas palavras são um grande 'seja bem vindo ao meu mundo surreal'.

Leve e solta ela se faz radiante, tal como uma estrela, e poe-se a brilhar para aqueles que batem à sua porta.

'Oh moço, já viu alguém como eu? Acho que não, né? Pois é.. Sou muitas, mas também sou única.'

E a menina não mente. Ela é realmente peculiar! E 'toda de branco, toda molhada, linda e despenteada' ela capturou em si, no momento da Criação, a criatividade do mundo. Rápida, inteligente, cômica, nela tudo se forma, tudo se cria, tudo se transforma, contrariando as leis mortais.

Num instante, da sua varinha mágica, fagulhas, brilhos e explosões de pensamentos surgem, organizando o mundo, analisando o planeta, lutando pelo orbe. De posse do verbo, ela diz tudo!!! TUDO mesmo.. E cada idéia, que parece semente, na ponta de seu lápis se torna árvore, lenha, fogo.

E muitas vezes este fogaréu a consome. Indignada com as injustiças do mundo, peculiaridade do signo Cão, ela sofre pois protege os interesses alheios mais ferozmente que seus próprios desejos. Se um amigo pediu, ela não atende. Simplesmente ela obedece, pois lealdade é a sua guia de santo.

Sensível, como uma boneca de cristal, deve ser bem cuidada. Peças raras não são encontradas facilmente e isso faz dela uma pessoa diferente. Tão especial ao ponto de semear otimismo e liberdade ao seu redor, naturalmente.

Popular, querida, extravagante... Características marcantes nos grandes mitos, podem ser encontradas nesta personalidade. Todo mundo conhece Brenda. Todo mundo quer ser Brenda. Evebody loves Brenda...

Pode parece dependente, mas é companheira, fiel, honesta e extremamente dedicada. Porém nunca abusem de seu jeito. 'Respeito é bom e eu gosto' estão piscando em neon num letreiro bem grande acima de sua cabeça. Bobeiou, dançou... (mais ou menos!)

E assim ela segue, cantando, dançando, chorando, vivendo e vestindo uma camiseta onde leva nos peitos e no peito o seu único pedido: 'BEBAM BRENDA SEM MODERAÇÃO'.

Grande beijo em sua alma, menina mulher. Você é além deste pequeno retrato escrito e sua marca está no mundo. Sem dúvidas...

E sua porta nunca fecha...
Nem para bichos, nem para homens...

Senha privada...
Log off: 16:14

Verdejante




10:53 AM
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Novamente conectado...
Novamente surpresas...
Novamente físico, como cores, cheiros e sabores.


O grito alarmante se fez presente: 'Levanta, Hilário! Acorda. Até porque passarinho que não deve nada a ninguém já está no mundo faz é tempo...'
De súbito ele levanta, visão turva, tateando o espaço em busca da materialização da falta de respeito ao sono alheio: o barulhento despertador.
Se fosse em outras épocas, o pobre aparelho, que obece a imposição do tempo e a vontade dos compromissos, já estaria com suas molas e porcas enterradas, fazendo parte do impositivo de Lavoiser: 'Em a natureza, nada se cria, nada se perde..
Tudo se transforma'

Entender de relógios é fácil, até porque o homem se sente mestre do tempo, mesmo sabendo, inconsciente, que o Tempo é senhor dele mesmo.. Implacável, coerente, dúbio, destruidor e acalentador, o Tempo faz do homem um dançarino da orquestra tic-tac de seus passos...

Certamente o grande químico entendia de Tempo, e por conta disso sujeitou toda a Criação a mão controladora desta força... A lei da transformação, felizmente, não se aplica só à matéria, com seus movimentos inertes ao olhos vivos. Mudar também é obrigação humana...

Muitas vezes fugídios, pessoas, homens, almas, não vêem a cor do Tempo, não sentem seu cheiro acre ou doce e muito menos não sentem o sabor de suas surpresas. Mas ele lá está, aqui se encontra, assim permanece... Rápido, sútil, fagueiro, mas nunca fixo. Altera personalidades, muda corpos, crava na pele apessegada os sulcos da experiência e se vai, tímido, modesto, escondido, porém marcante.

O mesmo acontece com esta alma. Depois da luz da lamparina e dos momentos de claridade, inicia-se a percepção, nas malhas do mundo, da ação do imutável modificador. Controlando a rotação, translação, construção, destruição, presente, passado e futuro, o Tempo transforma...

Nascer, crescer, morrer e estações sazonais modificaram-se, à razão desta alma, diante da ação suave da lâmpada e do som irritante do relógio. Nascer para a Luz, crescer sob a proteção do Tempo e morrer para se integrar as etapas do ano é tudo que esta alma quer...
Passar pelo verão, com seu Sol imponente; entregar-se ao outono, com atitude de reverência pela renovação; aquietar-se no inverno para ouvir o silêncio do mundo; e despertar, então, na primeira vez, na primeira verdade, na primavera...

Tal como musgo verdejante, viajor do ciclo do tempo, secar, molhar, dormir e esplandecer.. verde, brilhante, muitos e unidos, antenados com o sim da Vida e o 'vamos' do Tempo, esta alma desperta, agradecendo aos que, mesmo que com muito ou pouquíssimo tempo de convivência, cultivaram cada folha descorada, alimentando de luz, até que elas se tornassem claras, vibrantes, porém continuando pequenas, olhando tudo de baixo.. ainda e por muito tempo.

Verde folha, cresce folha, brilha folha, alegra folha... Estas são ações singelas da Luz e do Tempo, da lâmpada e do relógio...

Tic tac tic tac... Ouvido, falado e visto... Tic tac tic tac... Lá vai o Hilário.


Logoff 11:32 AM

Lâmp'alma



12:52 AM

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Conectado a rede...

Diante de um turbilhão de idéias, muitas vezes desconexas, na imensidão de um mundo abarrotado de pessoas, porém altamente solitário, uma sugestão foi dada por alguém muito querido: "Lança tuas sementes à terra, espalha tuas flores ao vento, derrama teus pensamentos no Éter." E este alguém, sem dizer tais palavras, mas fazendo o sentido surgir, abriu um largo sorriso.

Sua sugestão foi aceita...
E aqui se faz o novo, o velho, o sussuro e o grito de uma alma pura, pervesa, indecisa que deseja se compreender e não obrigatoriamente ser compreendida...
Nada poderá ser mudado por aqueles que lerem os devaneios funestos, mas muito se fará através de palavras doces, limpas, brilhantes, tal como mel, bolha de sabão e lâmpadas...

Respeito será a evocação de cada letra aqui grafada e a subjetividade, tão querida a este coração, muitas vezes será enxotada fazendo o etéreo se tornar físico, para o prazer de uns e para a maledicência de outros... Muitos outros.

Susto, riso, graça, choro.. Sentimentos contraditórios farão morada nesta casa virtual e garantia de sinceridade aqui é certeza, como tudo numa boa vida, como esta que escreve...

Tudo ficará registrado, na rede, na tela, no papel e principalmentes nas fotos, como tatuagem na pele. E a alma buscará o momento, o 'time', a hora para capturar, através de lentes, o suspiro do mundo e suas [in]complexas interpretações.

A imagem, do tempo de hoje, foi um olhar breve para o usual, para o simples, para o alto, para a luz... Vista de baixo, de perto, sensível e complicadamente, a forma da lâmpada representa o que esta alma hoje está. No meio de um túnel luminoso, como é a vida, caminhos podem ser seguidos, estradas podem ser traçadas, pontes podem ser destruídas, porém, ante os versos do Universo, nada pode ser destruido, pois como na lâmpada, o mais importante não é o material do objeto e sim o que traz este instrumento: a LUZ!

Como na foto, esta alma é complexa, simples, muitas vezes indecifrável, todas as vezes clara e em nenhum momento apagada.

Diante da luz, tudo é verdade . Diante da lâmpada, tudo é dúbio, tríade, quarteto. Diante da luz, tudo é imparcial, tal como um dia esta alma será.

Momentos, suspiros, nada e tudo será fixado aqui, com a mesma função da lâmpada em um quarto escuro. Clarear clareando clareou...

01:33PM
Logoff..