4.6.06

Who am I?


'Quem sou eu': [por Brenda Ramos]

Pouco convencional.
Ora introspectivo, ora expansivo.
Hora de falar sobre Leandro Hilário.

Apesar de sua personalidade permear os extremos, ela não chega a ser dúbia. É única. Complexa, de fato. Mas é ímpar. Azarados são aqueles que não o conhece. Infortunados são aqueles que o odeiam. Soberanos são aqueles que enchem a boca de saliva e dizem em alto e bom tom: “Esse cara é meu amigo!”.

É 8 ou 80. Mais 80 do que 8. Seu copo está sempre “meio cheio”. Sem se prender a estereótipos, estigmas, preconceitos e afins, Hilário se expande no mundo. Conversa com o peão da obra da esquina com a mesma educação e destreza de quando conversa com um PHD em arquitetura alemã pós-contemporânea. Vai ver uma produção iraniana no Cine XIV com a mesma vontade e alegria de quando vai se acabar de dançar num baile funk. O importante é estar feliz.

Não pisem no calo dele, diz a plaquinha azul do Ministério da Saúde. Os danos podem ser irreversíveis! Só se decepciona uma vez. Tem uma certa dificuldade de aceitar seus defeitos, característica comum à sua teimosia. Porém, quando reconhece seus erros, sabe muito bem voltar atrás e pedir desculpas. Não desce do pedestal, de certo, mas sabe pedir desculpas...

Pensa, pensa, pensa, pensa... Pensa mais do que age, como todo nativo do signo de Peixes. Não chega a ver a vida passar pela janela, mas gosta de refletir sobre tudo - sobre a vida, os problemas, sobre a morte da bezerra e sobre o teor calórico do purê de batata.

Adorável e “odiável”. Traços peculiares de quem não vem ao mundo apenas a passeio.

É hortelã. Alecrim. Jasmim. Amarelo-ouro.

Dita aos corações o que eles não querem aprender.

Um Zé.

Abraço grande e longo desta que não cansa de se perder em seus devaneios,
Brenda Ramos