2.8.06

Até breve...

Só mesmo a proximidade da despedida para fazer com que o sentimento de carinho fosse sentido de maneira tão peculiar.

Novos caminhos estão sendo construídos e cada ladrilho da estrada está sendo fixado com a argamassa de afeto mútuo. Muitos tem se mostrado habilidosos pedreiros do apoio direcionado ao outro, constutores dos incentivos re-erguedores, mestres da força íntima... Porém somos todos engenheiros na grande obra da Vida e cada um contribuiu de maneira singela para a construção desta missão.

Seguir sempre foi minha meta... É minha vida! E adianto o meu trajeto com a mesma intensidade que vivi todas as oportunidades que se fizeram presentes. Abre-se o caminho para ir em busca daquilo que encrustado está em minh'alma, mas sem esquecer do respeito, da gentileza e da cordialidade alheia em que imerso estive durante estes tempos. Todos aqueles que andaram por minhas estradas deixaram sinais por onde passaram. Todos caminharam como filhos da Luz...

Agora, de braços abertos, confiante em um futuro melhor [saudoso das aproximações afetivas erguidas pelo Tempo], o Hilário avança para o salto que consuma a sua liberdade interior. As almas clamam.. apoiando, incentivando, torcendo...

As almas, outras filhas da Luz, deixaram seus brilhos... As almas, outras queridas deste coração, mantém o pulso nos vasos... As almas, outras tantas, serão lembradas aos montes...

Obrigado, desde sempre!

31.7.06

Ícaro e os sonhos



Engraçado como a Vida se conduz..

De forma imprevisível, quase que assustadora, o fluxo destas águas modifica o seu traçado e abre novos caminhos de forma implacável.

Assim tem sido o meu trajeto... A inconstância na qual sempre fui mergulhado assemelha-se muito com o oceano. Nunca parado, nunca estável, nunca satisfeito... Sempre em movimento, sempre indo e vindo.

Mas a vida, de uns tempos pra cá, tem se tornando um mar revolto. Muitas mudanças, muitas oportunidades, muitos embates... Sentidos novos, prazeres renovados, almas reencontradas... E assim o oceano se agita, se rebela, se movimenta num coordenado bailar a fim de lapidar a pedra bruta que se encontra fixa em sua margem!

Tal como a pedra, muito aprendi enquanto estive preso à beira do mar... Não pode-se negar que foi forçoso, mas houve exercício. Foi dorido e permaneceram as cicatrizes que simbolizam o aprendizado.

Quando ainda era ensinado filosofia nas escolas, em uma das aulas lembro-me perfeitamente de um conto grego, onde Ícaro, com o intuito de fugir do labirinto em que se encontrava, junto com o seu pai projetou asas tão perfeitas quanto a de passáros e assim se pôs a voar... Aquilo ficou fixado em minhas memórias e a pergunta: Pode um homem voar??? não se fez calar.

Hoje acredito que podemos voar... Não de forma literal, material, objetiva... Mas sim através dos sonhos, por meio da subjetividade inerente ao humano, utilizando como artifício a vontade de ser livre, leve, solto e talvez louco... Aquela pedra presa ao mar, após aprender o bailar vai-e-vem do oceano, resolveu que não queria mais ser pedra.. E a Vida, milagrosa e boa entendedora do que vem a ser um 'contentamento descontente', concedeu a oportunidade à grande rocha e esta se tornou um pequeno pássaro.

Assim como Ícaro, agora posso sobrepor o labirinto. O brilho do Sol é tentador, mas não percorrei o mesmo trajeto do pobre rapaz. Minha cera é frágil, e para que ela não derreta, alçarei inicialmente pequeninos saltos e curtas distâncias...

'Hilário, lembra-te de Ícaro e Dédalo. Recorda-te das penas... Não deseje mais o labirinto e cuida da tua cera! Homem, acredite! Voe, tu podes...'

A certeza continua e a lembrança da história da infância permanece intacta e sobreposta aos receios adultos. A memória manda e eu, inconscientemente, obedeço...




26.7.06

O João



Do último feito à prossiga fenda

João, que do vulgo era o eterno,

Debruçou-se drasticamente

No mar de perdição.

Por bom e sublime efeito

Da última reserva do louro confim

Ao cêntuplo consagrado

Fiz uma cantiga

Pra acordar João.


João! Ô João. Mísero trombar, desse que te levou por filhos e filhos, um susto, um semblante, um volver. Corre que é fatal! É tarde, medidas incabíveis, acinte invólucro, safra minando-te, não faz, não faz, levaras tempo a fio percorrendo estradas, pra que? Por que? Para que pudesses mergulhar num último suspiro? Era fardo, sei, mas tu eras serenar, quantas e quantas, lembrais, e vejo, lembra-te? Fizera-te, construira-te: o caro, o amado, o querido, o João! Amiga das horas, a súplica é o meu cantar. Traga-o, sabes que sim, não deixe, não deixe...e assim com braços abertos: no joio do trigo, na fuga do bravo, na flecha do inimigo, chegando-te sempre no ímpeto ato. Agora trombetas anunciam o doce perfumar, a segunda, a terceira, a quarta...ficando aos longos dias a beleza da consideração: salvado, protegido e amparado. E assim fique, pois te fitando, entremeei-te, um seguro poeta, um cavaleiro da luz, ombreio: sempre alado, o amigo, meu João. Ô João! Malogro, sim, por minha conta, na clausura da dor, pois tu não te quiseras partir-te, sei, sabe. Segure com teu cento minha mão, sempre avante, reich do mar!

X

Condolências foi o que sobraram.

Resta-me seguir conforme a máxima autoridade da vida.

Não me cerra nada, neste presente, nem abotoaduras, nem rochedos.

Alui-se o bem preciso:

Um amigo, um companheiro e as várias jornadas;

O retrato estancado é a salva deificada que tu foste amado e referido.

X

E esta cantiga foi feita pelo grande camarada Gabriel Amorim, uma alma sensível, pura e acima de tudo, amiga! Apesar dos contratempos impostos pela Vida; apesar dos desinteresses esporádicos motivados pelo cansaço; apesar dos seus apelos, tenha a certeza que ando com a sua foto na carteira e com o seu carinho no coração! Obrigado, grande vivente!

4.6.06

Who am I?


'Quem sou eu': [por Brenda Ramos]

Pouco convencional.
Ora introspectivo, ora expansivo.
Hora de falar sobre Leandro Hilário.

Apesar de sua personalidade permear os extremos, ela não chega a ser dúbia. É única. Complexa, de fato. Mas é ímpar. Azarados são aqueles que não o conhece. Infortunados são aqueles que o odeiam. Soberanos são aqueles que enchem a boca de saliva e dizem em alto e bom tom: “Esse cara é meu amigo!”.

É 8 ou 80. Mais 80 do que 8. Seu copo está sempre “meio cheio”. Sem se prender a estereótipos, estigmas, preconceitos e afins, Hilário se expande no mundo. Conversa com o peão da obra da esquina com a mesma educação e destreza de quando conversa com um PHD em arquitetura alemã pós-contemporânea. Vai ver uma produção iraniana no Cine XIV com a mesma vontade e alegria de quando vai se acabar de dançar num baile funk. O importante é estar feliz.

Não pisem no calo dele, diz a plaquinha azul do Ministério da Saúde. Os danos podem ser irreversíveis! Só se decepciona uma vez. Tem uma certa dificuldade de aceitar seus defeitos, característica comum à sua teimosia. Porém, quando reconhece seus erros, sabe muito bem voltar atrás e pedir desculpas. Não desce do pedestal, de certo, mas sabe pedir desculpas...

Pensa, pensa, pensa, pensa... Pensa mais do que age, como todo nativo do signo de Peixes. Não chega a ver a vida passar pela janela, mas gosta de refletir sobre tudo - sobre a vida, os problemas, sobre a morte da bezerra e sobre o teor calórico do purê de batata.

Adorável e “odiável”. Traços peculiares de quem não vem ao mundo apenas a passeio.

É hortelã. Alecrim. Jasmim. Amarelo-ouro.

Dita aos corações o que eles não querem aprender.

Um Zé.

Abraço grande e longo desta que não cansa de se perder em seus devaneios,
Brenda Ramos

30.5.06

Sapatos 'novos'





13:15
Login... success
Conectado

Algumas coisas na vida são engraçadas... Na verdade, pensando de maneira mais racional, a vida é engraçada, cômica, hilária, alegre...

O valor que esta alma dar as coisas, as opiniões alheias, as vidas privadas, devem ser repensadas, ressentidas, resignificadas em seu mundinho pessoal.

A vida, que é um palco circense, recruta pessoas para interpretarem um dos papéis, talvez, mais importantes de seu cenário: o palhaço. Indivíduo que sana dores, cria amores, faz-se presente, faz-se decente, acredita no viver. Ser comediante, perante a vida, é seguir o curso do rio, é nadar a favor da correnteza, é descer uma ladeira, correndo, gritando, nu e insano, sem se preocupar com o que fulano pensa ou com o que cicrano fala. Apenas viver, apenas sentir, apenas sorrir.

Como diz uma outra alma: "Dê um sorriso das 'coisas fáceis' que fazem bem" e assim desejando viver, meio caminho andado nesta trajetória, um sorriso (coisa fácil) é essencial. A imagem destas letras relembra o êre escondido em cada um de nós. E em nós, urgente, o belo, o colorido, o infantil quer brotar, chamando a todos para o lado bom que foi deixado por muitos lá no início do tempo, das horas, dos minutos, segundos, milésimos... da vida: ser criança!

Sapatos novos, coloridos, alegres evocam instantaneamente o que mais natural há no homem, que é sorrir. E desta forma, lembrar do trecho daquela música, 'Sapato Velho', talvez sirva apenas para rir, pois o calçado da canção implica condições por conta de sua senilidade. Estes sapatos novos, eternamente jovens, a depender do cuidado que cada coração tiver, serão motivos de caminhadas ao vento, para uma vida nova, repensada, resignificada e que poderá ser revivida...

E a frase 'talvez eu seja simplesmente como um sapato velho, mas ainda sirvo se você quiser, basta você me calçar que eu aqueço o frio dos seus pés' não seja possível. E os sapatos novos sempre existirão, intactos. Sempre servirão, confortáveis. Sempre aquecerão, suaves, pois nunca foram retirados. E lembrar de que eles estão nos pés, sempre calçados, só depende desta alma... Sempre!!!

Senha: Caminhar 'always'
Logoff... aceito
13:38

28.5.06

Sobre isto...



16:05
Senha pública
Login aceito...

Após um breve tempo, aqui esta alma retorna e dentro de seu mundinho, reflexões novas se fizeram presentes. 'Ele pensa, pensa, pensa... pensa mais do que faz!' e com esta frase se definiu este homem. Talvez sim, talvez não... Mas esta alma segue. Contente com seus padrões, simbolismos, comportamentos e acima de tudo, relações.

Relações com o mundo, com o outro, consigo mesmo... E destas relações nasceram análises e aqui se expõe o que se viu superfialmente de alguém muito especial, que de seus jeitos e trejeitos, amando e 'desamando', se fez perene!

Chega-se e faz-se sentir assim:
Toc toc...
As batidas continuam.
Ela sempre abre a porta com um sorriso largo, típico, encantador e suas únicas palavras são um grande 'seja bem vindo ao meu mundo surreal'.

Leve e solta ela se faz radiante, tal como uma estrela, e poe-se a brilhar para aqueles que batem à sua porta.

'Oh moço, já viu alguém como eu? Acho que não, né? Pois é.. Sou muitas, mas também sou única.'

E a menina não mente. Ela é realmente peculiar! E 'toda de branco, toda molhada, linda e despenteada' ela capturou em si, no momento da Criação, a criatividade do mundo. Rápida, inteligente, cômica, nela tudo se forma, tudo se cria, tudo se transforma, contrariando as leis mortais.

Num instante, da sua varinha mágica, fagulhas, brilhos e explosões de pensamentos surgem, organizando o mundo, analisando o planeta, lutando pelo orbe. De posse do verbo, ela diz tudo!!! TUDO mesmo.. E cada idéia, que parece semente, na ponta de seu lápis se torna árvore, lenha, fogo.

E muitas vezes este fogaréu a consome. Indignada com as injustiças do mundo, peculiaridade do signo Cão, ela sofre pois protege os interesses alheios mais ferozmente que seus próprios desejos. Se um amigo pediu, ela não atende. Simplesmente ela obedece, pois lealdade é a sua guia de santo.

Sensível, como uma boneca de cristal, deve ser bem cuidada. Peças raras não são encontradas facilmente e isso faz dela uma pessoa diferente. Tão especial ao ponto de semear otimismo e liberdade ao seu redor, naturalmente.

Popular, querida, extravagante... Características marcantes nos grandes mitos, podem ser encontradas nesta personalidade. Todo mundo conhece Brenda. Todo mundo quer ser Brenda. Evebody loves Brenda...

Pode parece dependente, mas é companheira, fiel, honesta e extremamente dedicada. Porém nunca abusem de seu jeito. 'Respeito é bom e eu gosto' estão piscando em neon num letreiro bem grande acima de sua cabeça. Bobeiou, dançou... (mais ou menos!)

E assim ela segue, cantando, dançando, chorando, vivendo e vestindo uma camiseta onde leva nos peitos e no peito o seu único pedido: 'BEBAM BRENDA SEM MODERAÇÃO'.

Grande beijo em sua alma, menina mulher. Você é além deste pequeno retrato escrito e sua marca está no mundo. Sem dúvidas...

E sua porta nunca fecha...
Nem para bichos, nem para homens...

Senha privada...
Log off: 16:14

Verdejante




10:53 AM
Login aceito...
Novamente conectado...
Novamente surpresas...
Novamente físico, como cores, cheiros e sabores.


O grito alarmante se fez presente: 'Levanta, Hilário! Acorda. Até porque passarinho que não deve nada a ninguém já está no mundo faz é tempo...'
De súbito ele levanta, visão turva, tateando o espaço em busca da materialização da falta de respeito ao sono alheio: o barulhento despertador.
Se fosse em outras épocas, o pobre aparelho, que obece a imposição do tempo e a vontade dos compromissos, já estaria com suas molas e porcas enterradas, fazendo parte do impositivo de Lavoiser: 'Em a natureza, nada se cria, nada se perde..
Tudo se transforma'

Entender de relógios é fácil, até porque o homem se sente mestre do tempo, mesmo sabendo, inconsciente, que o Tempo é senhor dele mesmo.. Implacável, coerente, dúbio, destruidor e acalentador, o Tempo faz do homem um dançarino da orquestra tic-tac de seus passos...

Certamente o grande químico entendia de Tempo, e por conta disso sujeitou toda a Criação a mão controladora desta força... A lei da transformação, felizmente, não se aplica só à matéria, com seus movimentos inertes ao olhos vivos. Mudar também é obrigação humana...

Muitas vezes fugídios, pessoas, homens, almas, não vêem a cor do Tempo, não sentem seu cheiro acre ou doce e muito menos não sentem o sabor de suas surpresas. Mas ele lá está, aqui se encontra, assim permanece... Rápido, sútil, fagueiro, mas nunca fixo. Altera personalidades, muda corpos, crava na pele apessegada os sulcos da experiência e se vai, tímido, modesto, escondido, porém marcante.

O mesmo acontece com esta alma. Depois da luz da lamparina e dos momentos de claridade, inicia-se a percepção, nas malhas do mundo, da ação do imutável modificador. Controlando a rotação, translação, construção, destruição, presente, passado e futuro, o Tempo transforma...

Nascer, crescer, morrer e estações sazonais modificaram-se, à razão desta alma, diante da ação suave da lâmpada e do som irritante do relógio. Nascer para a Luz, crescer sob a proteção do Tempo e morrer para se integrar as etapas do ano é tudo que esta alma quer...
Passar pelo verão, com seu Sol imponente; entregar-se ao outono, com atitude de reverência pela renovação; aquietar-se no inverno para ouvir o silêncio do mundo; e despertar, então, na primeira vez, na primeira verdade, na primavera...

Tal como musgo verdejante, viajor do ciclo do tempo, secar, molhar, dormir e esplandecer.. verde, brilhante, muitos e unidos, antenados com o sim da Vida e o 'vamos' do Tempo, esta alma desperta, agradecendo aos que, mesmo que com muito ou pouquíssimo tempo de convivência, cultivaram cada folha descorada, alimentando de luz, até que elas se tornassem claras, vibrantes, porém continuando pequenas, olhando tudo de baixo.. ainda e por muito tempo.

Verde folha, cresce folha, brilha folha, alegra folha... Estas são ações singelas da Luz e do Tempo, da lâmpada e do relógio...

Tic tac tic tac... Ouvido, falado e visto... Tic tac tic tac... Lá vai o Hilário.


Logoff 11:32 AM

Lâmp'alma



12:52 AM

Login aceito...
Conectado a rede...

Diante de um turbilhão de idéias, muitas vezes desconexas, na imensidão de um mundo abarrotado de pessoas, porém altamente solitário, uma sugestão foi dada por alguém muito querido: "Lança tuas sementes à terra, espalha tuas flores ao vento, derrama teus pensamentos no Éter." E este alguém, sem dizer tais palavras, mas fazendo o sentido surgir, abriu um largo sorriso.

Sua sugestão foi aceita...
E aqui se faz o novo, o velho, o sussuro e o grito de uma alma pura, pervesa, indecisa que deseja se compreender e não obrigatoriamente ser compreendida...
Nada poderá ser mudado por aqueles que lerem os devaneios funestos, mas muito se fará através de palavras doces, limpas, brilhantes, tal como mel, bolha de sabão e lâmpadas...

Respeito será a evocação de cada letra aqui grafada e a subjetividade, tão querida a este coração, muitas vezes será enxotada fazendo o etéreo se tornar físico, para o prazer de uns e para a maledicência de outros... Muitos outros.

Susto, riso, graça, choro.. Sentimentos contraditórios farão morada nesta casa virtual e garantia de sinceridade aqui é certeza, como tudo numa boa vida, como esta que escreve...

Tudo ficará registrado, na rede, na tela, no papel e principalmentes nas fotos, como tatuagem na pele. E a alma buscará o momento, o 'time', a hora para capturar, através de lentes, o suspiro do mundo e suas [in]complexas interpretações.

A imagem, do tempo de hoje, foi um olhar breve para o usual, para o simples, para o alto, para a luz... Vista de baixo, de perto, sensível e complicadamente, a forma da lâmpada representa o que esta alma hoje está. No meio de um túnel luminoso, como é a vida, caminhos podem ser seguidos, estradas podem ser traçadas, pontes podem ser destruídas, porém, ante os versos do Universo, nada pode ser destruido, pois como na lâmpada, o mais importante não é o material do objeto e sim o que traz este instrumento: a LUZ!

Como na foto, esta alma é complexa, simples, muitas vezes indecifrável, todas as vezes clara e em nenhum momento apagada.

Diante da luz, tudo é verdade . Diante da lâmpada, tudo é dúbio, tríade, quarteto. Diante da luz, tudo é imparcial, tal como um dia esta alma será.

Momentos, suspiros, nada e tudo será fixado aqui, com a mesma função da lâmpada em um quarto escuro. Clarear clareando clareou...

01:33PM
Logoff..