13.12.07

Salve, salve...




"Jorge sentou praça na cavalaria e eu estou feliz porque eu também sou da sua companhia..."


Grato, por muito na vida sou, especialmente pelas dádivas direcionadas a esta alma que tenta caminhar com passos firmes em busca de um viver melhor e maior. Dentre estas graças, uma delas sentou-se ao meu lado em determinada estação do trem de Vida e ali, com dedilhar humano e fala amistosa, tornou guardiã de um dos maiores tesouros que um homem pode ter.


Por conta disso, com a armadura da Coragem me adornei e tal forte me senti, como se estivesse vestido com as roupas e as armas de São Jorge e assim, meus inimigos tendo maõs não me tocavam e tendo pés não me alcançavam.


Com o manto da Sinceridade fui coberto e os meus inimigos com olhos não me viam e nem mesmo em pensamento nada podiam para fazer mal.


Armas de fogo, facas e espadas se quebraram sem o meu corpo tocar; cordas e correntes se arrebentaram sem o meu corpo amarrar pois estava vestido com as roupas e as armas de Jorge, que é santo, puro, doce perante a Vida, porém é duro, estrondoso, punidor diante das injúrias do mundo.


Jorge, Salve Jorge, que hoje e para sempre se fez e fará São Marcos e que no meu coração, tal como rei, me abençoou com a dádiva de Amar: o mundo que gira, a roda que segue, a trilha que leva, a vida que continua, o coração que desde o Eterno pulsa... quieto, persitente, firme e protegido.


Obrigado por estar ao meu lado neste trem que com certeza leva a algum lugar. Quem sabe, à Felicidade?


Ogunhê!!!!!!!!!!!

6.12.07

O cume do Monte


Muito tempo se passou desde aquelas últimas letras.

Na verdade, muito tempo se passou em tudo e o novo se fez presente, sempre mutante, sempre diferente, sempre... novo! Já se passaram muitos ponteiros, muitos números, muito tempo que poderia ser quantificado em milésimos, segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses que graças ao novo e a vontade latente de ser revelado, não chegou a se nomear ‘ano’.

Agora esta alma retorna para relatar de maneira mais pessoal o que viu e vivenciou. Simples e complexo, adjetivos que se tornaram comuns com a convivência e que hoje fazem parte do cotidiano de todo ser que pisa o pé nesta terra e que acaba fincando o coração neste Monte a ser escalado, serão aqui contados para todos aqueles que querem saber o que acontece num mundinho particular e que é muito, mas muito bem cuidado e que foi construído com mudanças internas e externas.

Talvez poucos saibam, mas mudar requer apenas querer... Querer no sentido mais profundo. A maioria das pessoas querem o que parece estar ao alcance de todos, superficial, fácil e numa vontade apagada conseguem o que desejam e se dão por satisfeitas... temporariamente. Então o impulso retorna, numa tentativa de permanecer, e não se mantém pois já nasce consumido, gerando um ciclo que gira, pára, roda... termina, se inicia, finaliza.. brilha, ofusca e se apaga... De novo, de novo e de novo, porém nunca perpétuo.

O querer profundo pode ser definido como um sentimento inquieto e propulsor que direciona a vontade para a realização de algo que, mesmo que inconscientemente, pode ser definido como missão. Uma vida conduzida de forma sensorial, intuitiva, pisciana onde todos os anseios são pequenos, todos os quereres indesejáveis, todas as buscas desencontradas, mas que guiam para um objetivo que só o corpo sente, apenas o coração pulsa, somente a alma sabe. E então, após um trilhar que parece a esmo, como uma explosão a vontade se faz intensa e tal como estrela, ilumina, aquece, embeleza e mesmo com o passar dos tempos, sua Luz se encontra viva na abóbada celeste. O querer se manifesta e a mudança, tão buscada, se encrava nas necessidades individuais, tornando-se gigante, sólida, forte: Monte...

Com a mudança se fazendo Monte, este deverá ser escalado, explorado, conquistado e então, divulgado. E agora, como a força dAquele que se fará presente em todos os momentos do meu Eterno, a verdade será o norte e assim a bússola disponível ficará para quem quiser encontrar o meu caminho.

Todos seguem... Cada uma a sua moda. Espero não estar sozinho na escalada ao cume.

A partir de agora, bem-vindos ao meu ‘Infinito Mundo Particular’!